QUENTE, POTENTE
Beijava-lhe o seio. Delicadamente.
Lambia cada monte, rodeando a língua até o cume distante.
Chegando ao ponto mais alto, sem pressa e com cuidado,
Fincava o dente no bico ouriçado.
A mão descia pela barriga, carinhosa e atrevida.
Na boca macia a língua festejava.
Dentes mordiam lábios carnudos. E a mão avançava.
Abrindo caminho para que fosse penetrada.
Veio. Quente, suado, melado, envolvente.
Forte, poderoso, contundente.
Corpos unidos, peles coladas, almas misturadas. Mentes ausentes.
Dois corpos, um gozo junto. Potente.
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